quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A moda: tradução cultural da história do comportamento humano


Nesta semana está ocorrendo o São Paulo Fashion Week, um dos mais importantes eventos de moda do Brasil, inspirado nas semanas de moda de Paris, Londres, Milão e Nova York, apresenta as criações dos principais estilistas nacionais para as próximas estações.
O gosto pela inovação na forma de vestir-se criou a moda.
Outro fator de sua consolidação foi o desejo de individualizar-se ou de se identificar com um grupo social.
Assim, costuma-se classificar o indivíduo pelo seu vestuário, por conseguinte, produzir-se com roupas e acessórios de grife, ou com trajes economicamente mais acessíveis que sigam as tendências da moda, provam que a pessoa é atualizada e moderna, o que conta pontos para a distinção e aceitação social.
A moda já foi mais rígida, atualmente ela tem dado espaço para todos os gostos e tribos, e comumente se recicla, voltando a vigorar estilos cultuados no passado.
Interessante notar que ela não dita apenas as vestes, mas também a maquiagem, o perfume, os comportamentos, as preferências musicais e artísticas, dentre outros; e não surge somente nas passarelas, mas igualmente nos meios de comunicação de massa.
A sociedade contemporânea é denominada como "a sociedade de consumo", na qual seus integrantes são seduzidos pelos apelos publicitários das empresas para comprar mais, como meio de satisfação pessoal e terapêutico, para suprir a baixa autoestima ou problemas emocionais.
Desta feita, muitos consumidores transformam-se em compradores compulsivos e atolam-se em dívidas, que muitas vezes excedem seu patrimônio.
Por isso, é preciso manter o equilíbrio não dando valor exacerbado a algo que é supérfluo, embora necessário, porém não essencial a uma vida agradável.
Conclui-se então que a moda não é uma vilã, todavia é um meio de expressar sua personalidade e o período em que você vive, portanto, para prestigiar os modistas nacionais, acompanhe a semana de moda do São Paulo Fashion Week sem medo de ser feliz.
Para ler mais:
http://ffw.com.br/spfw/
http://chic.ig.com.br/spfw
http://mdemulher.abril.com.br/blogs/spfw/
http://www.cutedrop.com.br/2011/02/a-beleza-dos-anos-20/
http://omododeusar.blogspot.com.br/2011/08/moda-dos-anos-50.html
http://lucciedri.blogspot.com.br/2008/12/moda-anos-70-histria-da-moda.html
http://blig.ig.com.br/tudoparamulheres/2009/04/01/a-moda-dos-anos-80-esta-de-volta-inspirada-nos-filmes-da-epoca/
http://designinnova.blogspot.com.br/2011/11/novelas-moda-anos-90.html

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Como evitar catástrofes naturais: um desafio político

 A existência de desastres naturais não implica, necessariamente, na ocorrência de uma catástrofe. Os impactos podem ser reduzidos através de ações preventivas.
A vulnerabilidade de uma nação, aos danos provocados pelo desastre natural, depende da sua capacidade de resistência.
Em 2011, um terremoto de 8,9 graus na escala Richter, seguido por um tsunami, atingiu o Japão, deixando aproximadamente 50 mil vítimas e um prejuízo material de mais de duzentos bilhões de dólares.
Além de provocar falhas no abastecimento de água e energia e do grande número de vítimas fatais, a tsunami ainda provocou um  acidente nuclear: o vazamento radioativo da usina nuclear de Fukushima.
Apesar da catástrofe ter sido inevitável, a população recebe treinamentos sobre como agir em caso de terremoto dentro das escolas. E o Japão tem ainda um dos sistemas de defesa civil mais avançados do mundo e uma moderna tecnologia na área de construção civil. Mas o que mais impressionou foi a sua capacidade de reconstrução; em pouco tempo rodovias e aeroportos foram restaurados.
Também em 2011, no Brasil, nas regiões serranas do Rio de Janeiro, em várias áreas de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, devido às chuvas, sofreram deslizamentos, soterrando mais de mil pessoas.
A sensação era de que a calamidade poderia ter sido evitada, se houvessem mecanismos eficazes de previsão da localização espacial e temporal do perigo e a conscientização da população.
Um dos maiores desafios enfrentados pela defesa civil, na época, foi convencer as pessoas a saírem da zona de risco.
Mas é preciso ter vontade política para investir na realização de programas de minimização de danos causados por catástrofes naturais. E isto só será  visualizado no Brasil quando a população exercer seus direitos de cidadão, cobrando ações efetivas dos seus representantes políticos.
Para ler mais: