terça-feira, 30 de outubro de 2012

Como evitar catástrofes naturais: um desafio político

 A existência de desastres naturais não implica, necessariamente, na ocorrência de uma catástrofe. Os impactos podem ser reduzidos através de ações preventivas.
A vulnerabilidade de uma nação, aos danos provocados pelo desastre natural, depende da sua capacidade de resistência.
Em 2011, um terremoto de 8,9 graus na escala Richter, seguido por um tsunami, atingiu o Japão, deixando aproximadamente 50 mil vítimas e um prejuízo material de mais de duzentos bilhões de dólares.
Além de provocar falhas no abastecimento de água e energia e do grande número de vítimas fatais, a tsunami ainda provocou um  acidente nuclear: o vazamento radioativo da usina nuclear de Fukushima.
Apesar da catástrofe ter sido inevitável, a população recebe treinamentos sobre como agir em caso de terremoto dentro das escolas. E o Japão tem ainda um dos sistemas de defesa civil mais avançados do mundo e uma moderna tecnologia na área de construção civil. Mas o que mais impressionou foi a sua capacidade de reconstrução; em pouco tempo rodovias e aeroportos foram restaurados.
Também em 2011, no Brasil, nas regiões serranas do Rio de Janeiro, em várias áreas de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, devido às chuvas, sofreram deslizamentos, soterrando mais de mil pessoas.
A sensação era de que a calamidade poderia ter sido evitada, se houvessem mecanismos eficazes de previsão da localização espacial e temporal do perigo e a conscientização da população.
Um dos maiores desafios enfrentados pela defesa civil, na época, foi convencer as pessoas a saírem da zona de risco.
Mas é preciso ter vontade política para investir na realização de programas de minimização de danos causados por catástrofes naturais. E isto só será  visualizado no Brasil quando a população exercer seus direitos de cidadão, cobrando ações efetivas dos seus representantes políticos.
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