segunda-feira, 5 de agosto de 2013

"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho." Mahatma Gandhi.

Todos querem ser felizes, mas o que é a felicidade? Será algo tão subjetivo que caiba a cada um sua própria definição de como ser feliz? Ou é um status que conserva uma certa objetividade, uma fórmula predefinida, cuja aplicabilidade garanta a efetivação de constante alegria na vida de qualquer um?
Há quem afirme que basta sentir amor para ser feliz. Porém, nem todo amor garante a felicidade de quem o sente, afinal, aqueles que amam e não são amados sofrem tristemente a dor da rejeição.
E os que amam demais sufocam seus amores, a ponto de precisarem fazer terapia durante meses, ou até mesmo anos.
Amar, sem dúvida, é uma dádiva. O amor justifica, liberta, faz com que seu hóspede acredite que o mundo é perfeito. Isso, claro, quando o amor é recíproco, sem condenações, exigências ou crueldades.
O amor é um dos componentes da felicidade, mas está longe de ser seu único ingrediente.
Quem ama, espontaneamente vive momentos felizes, no entanto, nem só de amor sobrevive o ser humano.
O homem é um ser complexo cuja existência carece de satisfação  em vários âmbitos de sua vida.
Aliás, dentre esses campos vitais, o aspecto social parece ser um dos mais importantes componentes para se atingir a tal felicidade. Isso porque o ser humano dificilmente sobreviveria sozinho.
Assim o homo sapiens está em constante procura pelo apoio, amizade, acolhimento e aprovação social.
São vítimas dessa necessidade afetiva, e para satisfazê-la, não raro, expõe-se ao ridículo, e por isso sofrem.
Mas, para alguns um pouco de ridículo é ingrediente de uma personalidade com uma pitada de bom humor, receita de risos, ato pelo qual permite sorrir de si mesmo ou de alguém que se tem certa intimidade, e com isso, atinge-se um momento de felicidade.
Claro que tudo depende da medida, da intensidade, afinal, como diria Paracelso, médico e físico do séc. XVI: "a diferença entre um remédio e um veneno está só na dosagem."
Então, procurar a tal felicidade é um ato contínuo, diário, constante, por isso não existem fórmulas, ela está na simplicidade, dizem uns, mas cada um tem necessidade de uma coisa específica, sendo felizes aqueles que se sentem satisfeitos com sua vida, porém a insatisfação é condição repetitiva dos que vivem, por estar-se em permanente busca, mutação, adaptação, porque a própria vida exige isso de todos, ela mesma não é invariável, e assim vai-se vivendo, buscando, atingindo e ampliando os objetivos.
Pode-se sentir feliz no caminho, na busca, ou ao atingir o ideal, ao sonhar com algo melhor, e sentir esperança em alcança-lo, ao doar-se, ao sentir-se útil, ao realizar-se profissionalmente, ao ganhar um brinde, um presente inesperado, uma promoção, ao estar perto de amigos, familiares, ao orar, meditar, conectar-se com o Divino, com a natureza, ao assistir um espetáculo artístico belo, ao ganhar um prêmio de recompensa pelos esforços científicos, artísticos, profissionais, altruísticos, ao lembrar daquele instante da sua infância que foi inesquecível, ao agradecer pelo dia de hoje, de ontem e de amanhã.
Enfim, fica ao seu cargo, caro leitor, encontrar seu caminho para a felicidade e compartilhar conosco sua experiência.
Obrigada pela atenção devida.

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